Alfabetização

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  1. Resumo de experiências Curso Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa -Alfabetizadores do 1º Ciclo .
    Titulo: Experiências com os professores cursistas no percurso da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa



    Maria Uzete da Silva Nunes
    Orientadora de Estudos da rede estadual de ensino do município de Alta Floresta - MT
    email:uzete@hotmail.com;maria.nunes@seduc.mt.gov.br;uzete83@gmail.com


    Com este relato venho apresentar as experiências desenvolvidas com os professores alfabetizadores durante as formações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. È sabido que desde os primórdios a alfabetização tem se tornado um grande desafio na luta pelo desenvolvimento da leitura e da escrita, bem como, na atualidade (o saber ler, interpretar e escrever com autonomia), eis o gargalo dessa luta. Por muito tempo os alfabetizadores almejavam oportunidades que pudessem auxiliá-los a desenvolver melhor as práticas pedagógicas em sala de aula para promover a aprendizagem dos educandos com autonomia e perceber através da reflexão o que deu certo ou errado nas suas práticas para assim poderem avaliar os desafios encontrados em salas de aula, fazer intervenções e replanejarem suas aulas a fim de alcançar os objetivos propostos, de acordo com as fases/anos que estiverem trabalhando. Tenho observado nessa jornada árdua da alfabetização, que o que tem contribuído com os professores, foi poder levá-los à compreensão do “como fazer”, para que se apropriem do conhecimento sistematizado sem deixar de valorizar o que já adquiriram ao longo de suas vidas. Entendo que a maior contribuição pensada até então, foi o investimento em estudos e o planejamento coletivo dos educadores e profissionais da educação, oferecido através do pacto onde todos os envolvidos possam discutir e trocar experiências e que os mesmos não se sintam os únicos responsáveis pelos avanços e fracassos, já apresentados ao longo da história da humanidade. Com isso todos os envolvidos com a educação têm o compromisso de rever as situações de fracassos escolares e procurar revertê-las. Portanto, ninguém pode se eximir de garantir a qualidade desse saber. Outra proposta que a formação do Pacto oferece a estes educadores é o trabalho de forma lúdica e envolvente, sendo acompanhados por especialistas em alfabetização (MEC/UFMT/SEDUC/CEFAPROs) para orientá-los, avaliá-los e subsidiá-los em suas necessidades e dificuldades encontradas no cotidiano, dificuldades estas que fazem muitos de nossos companheiros (as), sentirem-se angustiados por não saber onde ou a quem recorrer. A compreensão da importância da avaliação diagnóstica possibilitou maior segurança aos professores em relação ao redimensionamento de suas práticas e isso resultou em melhorias no ensino-aprendizagem dos educandos. Puderam, também, entender como envolver o currículo de modo a contemplar os princípios norteadores da prática, trabalhando com projetos e sequências didáticas. Enquanto formadora do Cefapro e orientadora de estudos do Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa, sinto-me agraciada por ter vivenciado e contribuído com essa formação e saber que todos têm a ganhar, pois, só há aprendizagem, se houver ensinagem. Creio que o pacto nos proporcionou aprender e ensinar. Minha satisfação como orientadora de estudos em ter contribuído nesse processo de formação é inquestionável. Posso dizer que as experiências adquiridas jamais serão esquecidas. Os encontros de formação contribuíram com o meu crescimento profissional, pois oportunizou vivenciar novas experiências e desafios, podendo assim, contribuir ainda mais com os professores alfabetizadores.

    Palavras chave: alfabetização, formação, práticas pedagógicas e ensino-aprendizagem.

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