Educadores participam de oficinas práticas da Jornada Alfabeletrar

Jornada Alfabeletrar promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com cerca de 850 professores formadores, articuladores e assessores pedagógicos da rede pública (municípios e Estado), entra na etapa prática. Até a próxima sexta-feira (10.08), os cursistas participam de oficinas que os auxiliarão no processo de alfabetização nas salas de aula.

Divididos em equipes de matemática e linguagem, eles trabalham jogos, músicas e metodologias lúdicas que transportam para a prática os conhecimentos teóricos. “São formas interessantes e muitas vezes desafiadoras”, destaca a assessora técnica da superintendência de Formação da Seduc, Josimar Miranda. As atividades fortalecem os programas já desenvolvidos na escola, como o Trilha, Proletramento, entre outros.

“Utilizar o material lúdico (Dourado, por exemplo), para outras operações além das convencionais (soma, subtração, adição e multiplicação) é uma proposta que desconhecia”, destaca a professora articuladora da Escola Estadual Odorico Lecádio da Rosa, de Rondonópolis, Cilene Sebastiana Moreira. Segundo ela, a grande oportunidade dessas oficinas é promover a troca de experiência entre o que já desenvolvem na sala de aula e as novas propostas.

A assessora pedagógica do município de Alta Floresta, Cássia Dalligna, destaca que Jornada Alfabeletrar é uma excelente oportunidade para os professores se capacitarem, já que essa formação implica no compromisso da multiplicação dos conhecimentos nos municípios. “A formação balizada pelo Alfabeletrar dá um olhar mais digno para a política de alfabetização nacional. As redes têm que dar essa assessoria para os formadores e fazer o acompanhamento e parceria com professor”, disse.

Para a professora articuladora Eva Fernandes, da Escola Estadual Nagib Saad, da Agrovila das Palmeiras, em Santo Antonio do Leverger, o diferencial abordado recaiu sobre a palestra de neurociência, em que a palestrante abordou as diferentes formas do aprendizado. “Conhecer a forma que cada criança aprende é o maior desafio do professor. Esse é diferencial para o sucesso ou não do aprendizado”, destacou.

A formadora do Cefapro de Rondonópolis, Francileide Fonetenelle Passos, fortalece a observação, dizendo que a metodologia aplicada é o grande diferencial para o aprendizado ou não. As oficinas mostram práticas diferenciadas para que os professores exercitem o olhar para o melhor método de compreensão do aluno. “O professor, mesmo os mais experientes, tem que fazer uma reflexão sobre suas práticas”, conclui.

ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT

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